“SAMPA DAS ALTURAS"
Tudo é tão
tranquilo daqui de cima...
Tão
organizado, sincronizado e limpo
E aos olhos
da Lua então
Tudo fascina!
Tuas faíscas
ora vermelhas, ora amarelas
Num vai e vem
sem cessar
Formam filas
de luzes paralelas
Que fazem o
mais manso dos seres renegar
Tuas enormes
construções, tão imponentes
Labirintos de
pedra num trafegar de gente
Que circula,
que volta, que anda
Que vai e que
vem num corre-corre desvairado
De tudo tens
um pouco:
Parques, teatros,
quitutes, praças
Shows,
hotéis, bares, cachaça
Abrigas as
mais diferentes histórias
As mais
diversas raças e etnias
Culturas tão
distintas de terras tão longínquas
Tão vasto é
teu horizonte
Que mesmo das
alturas não tens fim...
E quando
todas as luzes se apagam
E quando
todas as vozes se calam
E tudo parece
estático
Podes
finalmente respirar
Para que um novo dia possa recomeçar...
Anita, Muito bom poema, é uma bela poesia!!!
ResponderExcluirGracias!
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