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Mostrando postagens de 2014
‘Precipitadamente’ Num ato precipitado (que não reflete, temerário, imprudente) tomou sua decisão pondo fim na relação. E assim, pensando agir com razão, previu um futuro incerto baseado numa suposição. Não quis ouvir seu coração, não lhe deu atenção. Não acreditou no amor Não se despiu de seus medos Todo tempo se defendendo brigando com um sentimento maior. E mesmo tendo provado dela o seu melhor Mesmo sabendo que, igual a ela, dificilmente encontrará outra ao seu redor manteve sua posição. Que no futuro não muito distante o ‘arrepender-se’ não seja uma constante pois certamente não há de haver outra chance! (30-12-14)
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                                                                                                         ‘Enxergando a duras penas’ Pés descalços andam pelo asfalto apáticos ao calor que dele emana, imundos e calejados, cuja cor se perdera embaixo da crosta de sujeira que se formou. Mais adiante, em meio a restos de comida e lixo espalhado, uma senhora desdentada revira um latão na tentativa de encontrar algo que possa aliviar o enorme buraco que é o seu estômago. Alguns passos a frente e meia dúzia de crianças cheiram cola e riem à toa como se estivessem numa brincadeira muito divertida, enquanto três ou quatro homens maltrapilhos perambulam por entre os carros parados no farol, a espera de ganhar um troquinho pela limpeza do vidro. Noutro canto, um menino malcheiroso quase pele e osso, ‘perturba’ as pessoas que entram e saem do supermercado implorando por um pacote de bolacha para saciar sua fome. Eu poderia descrever mais uma ou duas páginas daquilo que tenho visto d
‘Ausência’ Tua ausência incomoda Me entristece Me sufoca A distância só me mostra Algo que ‘ il mio cuore’  corrobora Necessito-te ao meu lado Amigo preocupado Companheiro pé-de-valsa Homem enamorado Tua presença alimenta Me sacia Me acalenta Em tua nudez me encaixo Perceptivelmente caibo Plenamente me satisfaço E, se assim o destino insistir, De risos, olhares e toques, Manter-nos afastados Jamais entenderei o motivo de tão equivocada decisão Difícil minha existência será frente a tamanha desilusão Mas se de mim compaixão ele tiver e abençoar nossa união Dar-te-ei o sol, a lua e as estrelas E farei de ti meu senhor, meu rei, meu amor... 
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“Liberdade d´alma” Canto, pois assim me sinto completa Canto as dores, os amores, os poetas... Canto que provém da alma Que me acalenta, me acalma... Momento em sintonia com o divino Com o que há de mais belo Mais sereno... Eu diria, eterno... Canto que ecoa em todo canto do meu ser Fazendo-me sentir plena Assim me encontro, me divirto Encanto-me, confronto-me Cantando sou feliz Cantando existo E nesse efêmero instante apenas eu                                             Ressonando... ressurgindo... apenas isto
"Dias de fúria" Tenho em mim algo de monstruoso Inquietação profunda que por vezes  me acomete E que me faz quase surtar. Necessidade imediata  de afrouxar a gravata Sair por aí  displicentemente, sem com nada me importar. Escapar por pouco da rotina diária que aprisiona, que escraviza Pegar carona com a vida e não deixá-la passar. Ir  de encontro a um amigo Ver o pôr  do sol... Devorar um livro Passear com meu filho Ou simplesmente curtir o próprio umbigo! Há em mim um desassossego, quase tormento Que paralisa, que anestesia Que cria um paradoxo interno Impulsionando sentimentos diversos. Liberdade...Euforia... Que me faz querer alforria desse capitalismo desenfreado De desigualdade e injustiça, abarrotado Da moeda poderosa que impera E que gera guerra e destruição. Há em mim uma espécie de fúria Em querer fazer justiça com as próprias mãos Em dar um basta em toda essa podridão Que detona vidas inocentes Tornando-nos reféns de uma nação. Há em mim muito mais do que uma sim
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“Sinfonia da vida”  No silêncio de seu quarto Em seu violão dedilhava Enquanto um filme em sua mente rodava. Cada nota, uma lembrança E ainda mantinha a esperança De que um dia tudo voltaria. Em seu coração, do amor, o estigma trazia. Do amor antigo, vivido impetuosamente. E que  o acaso ou  destino, rompeu inusitadamente. Ao cair em si, havia composto uma canção. Linda e triste melodia Que expressava toda emoção contida Em tempos de solidão... Procurou mudar o tom Transformando a tristeza em alegria Pois era assim que vivia A sinfonia da vida.
'20 de Julho - Dia Internacional do Amigo'    “ Amigas (os) para sempre”        ( dedicado ao Quarteto) Já ouvi uma música com esse título. Bela canção! Já vi um filme também. Pura emoção! No cinema ou na vida real, quem tem pelo menos um, pode considerar-se privilegiado. Afinal, amigo é aquele que empresta seus ouvidos por horas, sem se importar com o tempo. Que fala exatamente aquilo que gostaríamos de ouvir, mas também que nos repreende quando é preciso. É  quem nos defende com unhas e dentes, mesmo que estejamos fazendo a coisa errada. É  aquele  que acolhe, ampara, se preocupa. Demonstra seu carinho e sua amizade, num gesto simples, mas significativo. Que  faz parte de nossa  história, construída com o passar dos anos... E que continua a escrevê-la  no dia a dia num “Alô, só liguei pra saber como você está” ou numa mensagem carinhosa que diz simplesmente“Tenha um bom dia!”. Sinceridade, amor, gratidão, respeito, confiança, carinho, dedicação
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“Enquanto você dormia...” O mundo continuou a girar As pessoas seguiram suas rotinas O dia virou noite A noite tornou-se dia. Enquanto você dormia A união do quarteto se fortalecia O laço afetivo se restabelecia Apesar de toda dor que, naquele instante, as unia. Enquanto você dormia Corações aflitos num pulsar padecido Tristeza no olhar é o que se via Não obstante a expectativa do despertar não esmorecia. Enquanto você  dormia O desespero ,em alguns momentos, foi nossa companhia A falta de chão, a perda da razão Sombra e escuridão Orações e preces ecoaram em bocas desconhecidas. E quando enfim, você despertou O mundo continuou a girar As pessoas seguiram suas rotinas O dia brilhou e segui-se a noite A noite sorriu e vislumbrou o dia! E a vida então, de outra maneira passou a ser compreendida Enquanto os corações se enchiam de alegria...
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                                                                      ' Poeminha para Mila" Minha infância  tem lembranças Que não consigo me lembrar Pois minha memória é seletiva Difícil recordar. Minha mãe foi trabalhar fora                                                       Depois de cinco anos me cuidar.                                                      Papai sempre trabalhou      Mas de vez quando me leva ao Playland para brincar. Tenho uma prima meio-irmã Pois irmã mesmo eu não tenho. Tenho um irmão chamado Gian Que anda de skate feito um genio! Sei que, aos domingos, pela manhã Com mamãe e minha meia-irmã Vamos ao parque passear Ou ao teatro do Sesc Uma boa peça apreciar. Quanto ao dia-a-dia de uma criança de cidade grande Acordo cedinho e vou estudar. Volto pra casa dos meus avós E lá fico até
      "Anseios de tua fêmea"   Em tua companhia envolvente  Desejaria todo dia despertar  Saborear, logo cedo, teu beijo quente  E em tua nudez  me deliciar Teu hálito sopraria minha nuca  Fazendo os pelos do meu corpo eriçar...  Tua mão percorreria minhas curvas  Em busca de orifícios adentrar  E ainda sonolenta mas exaltada  Roçar-me-ia  inteirinha em todo teu vigor  E suplicaria senti-lo , assíduo e viril,  E de todas as maneiras que me tens em teu quadril  Pois do avesso me viraste como ninguém o fez  Surpreendendo-me com teu feitio Eu tornaria a ver teu rosto se contraindo em caretas  Extasiado...ansioso em provocar-me o orgasmo  E verias tua fêmea linda se contorcer em espasmos  Totalmente entregue...Inebriada com teu entusiasmo.  E assim permaneceríamos por horas a fio  Sem dar-nos conta de que o tempo se esvaiu... 
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"Provocación"   Provoco así... Mi falso puritanismo Mirada inocente, tal vez indecente  Sensualidad inherente Sonrisa afectada El beso dulce y caliente...   Ma causa así... Tus ojos hambrientos, deseosos de devorarme Sus manos dispuetas a tientas... sentir...entrar...   Provoco así... Mis insinuaciones leves Frases obscenas, gestos, indirectas Sexy cruzada de piernas...   Me anima así... La mano firme El namoro atrevido Al presionar mi cuerpo contra el pecho Ajuste perfecto...   Provoco así... Mi modestia medido Indecencia enmascarado Safadeza enrustida  En la poesía revelado...   Provoca así... Con argumentos velados Intentos sin éxito Persistencia y paciencia...   Causándonos mutuamente Y en constante cresciente Nos saboreando entre sí Y así,
"Provocação" Provoco-te assim... Meu falso puritanismo Um olhar inocente, quiçá indecente... Sensualidade inerente Sorriso malicioso El beso dulce y caliente...   Provoca-me assim... Teus olhos famintos, ávidos em me devorar Tuas mãos desejosas em tatear, sentir, adentrar...   Provoco-te assim... Minhas insinuações discretas Frases obscenas, gestos, indiretas Sensual cruzada de pernas...   Incita-me assim... A mão abusada A 'pegada' ousada Apertando meu corpo contra teu peito Encaixe perfeito...   Provoco-te assim... Meu pudor comedido Indecência mascarada Safadeza enrustida Em poesia revelada   Incita-me assim... Com argumentos velados Tentativas frustradas Persistência e paciência...   Provocando-nos mutuamente E em constante crescente Saboreando-nos